ENTENDER
ENTENDER
Antes de tudo, é preciso entender não só que você tem, mas o que você quer. A diferença fundamental entre um bom escritório de advocacia e um family office composto somente por advogados é que o primeiro atende com precisão às demandas feitas pelo cliente e o segundo tenta descobrir quais as perguntas que não foram feitas e que poderão afetar a sua vida patrimonial e suas aspirações.
ORGANIZAR
ORGANIZAR
Três perguntas simples são a base de tudo:
– O que tenho?
– O que ganho?
– O que gasto?
A partir dessas respostas e conhecendo seus objetivos, podemos passar para a fase de organização do seu patrimônio.
Até hoje, ao longo dos nossos 30 anos de atuação, nenhum conjunto de ativos de um indivíduo ou de uma família estava totalmente correto sob o aspecto jurídico formal, antes da nossa intervenção.
PROTEGER
PROTEGER
Vamos diretamente ao assunto: é impossível de forma legal se fugir de uma responsabilidade já definida.
Proteger sim, blindar não!
Se alguém lhe oferecer blindagem patrimonial tenha muito cuidado. Fique bem atento, pois pode ser uma fraude. E fraude é crime! Nosso limite de atuação é o estrito cumprimento da lei.
Podemos entender a expressão blindagem patrimonial de três maneiras:
- a primeira, como uma falha da comunicação ao se referir à proteção;
- a segunda, como sendo algo impossível de se conseguir, felizmente. Se qualquer indivíduo pudesse fugir de uma responsabilidade de forma lícita, o nosso direito estaria em uma situação deplorável;
- a terceira como fraude, que sequer merece ser comentado.
A palavra proteção é muito mais adequada do que blindagem. Blindar dá a conotação de rechaçar um ataque, lícito ou não, mas sempre de forma agressiva, enquanto proteger gera um campo semântico de cuidado e aconchego.
A proteção do patrimônio familiar é tão importante que deveria ser uma obrigação. A defesa contra a voracidade tributária, desde que feita de forma lícita, através de planejamentos legais pode fazer parte do plano de organização patrimonial.
VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE ERA RICO E FICOU POBRE?
VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE ERA RICO E FICOU POBRE?
A NFL americana tem uma estatística alarmante: 100% dos atletas que terminaram a segunda temporada já ganharam mais de US$ 1 milhão. Dois anos depois, da última temporada, 75% dos atletas estão quebrados.
O seminário de Family Office de Palm Beach de 2015 fez uma enquete sobre o que leva uma pessoa a perder uma fortuna. As cinco primeiras razões listadas foram os seguintes:
– Gastar mais do que se ganha;
– Drogas e problemas emocionais;
– Problemas conjugais;
– Maus negócios;
– Problemas legais /tributários.
Percebemos que as três primeiras são mais de ordem pessoal e de falta de conhecimento da estrutura do patrimônio do que de problemas nas aplicações financeiras.